Doom feito por IA.
Doom, além de ser um dos FPS mais influentes da história, também um dos games mais portados para diferentes sistemas. Já fizeram Doom rodar em impressoras, calculadoras HP, Ipod, dentro do Minercraft e por aí vai.
Porém os pesquisadores do Google em conjunto com a universidade de TelAviv foram muito, muito adiante.
Eles treinaram um modelo de IA com milhares de horas de pessoas jogando o Doom, de forma que a IA “criou” o jogo. Ou seja (muito simplificadamente), ela aprendeu os padrões do jogo e o recriou. O projeto é uma prova de conceito, roda a “apenas” 20 FPS mas abre possibilidades gigantescas. Talvez num futuro surjam gamedesigner de prompt. Além disto o conceito aplicado serve para qualquer tipo de software, não apenas jogos.
Resultados Promissores: Os experimentos mostraram que esses modelos de difusão podem gerar gráficos em tempo real, oferecendo uma qualidade visual comparável a métodos tradicionais, mas com maior flexibilidade e potencial para personalização. Além disso, os modelos apresentam robustez em ambientes dinâmicos, permitindo que os desenvolvedores ajustem e personalizem facilmente os elementos do jogo sem a necessidade de pré-renderização.
Potencialidades e Trabalhos Futuros: O futuro dessa tecnologia é promissor. Imagina-se a integração de modelos de difusão em motores de jogo populares, o que poderia revolucionar a maneira como desenvolvemos e jogamos. Os pesquisadores destacam que trabalhos futuros devem focar na otimização desses modelos para hardware específico e na exploração de novos estilos artísticos, possibilitando que cada jogo tenha uma identidade visual única, gerada automaticamente pelo próprio motor do jogo.
Para saber mais, confira o artigo completo: arxiv.org/pdf/2408.14837.
